A jornalista Cris Guterres foi a mediadora da mesa de abertura da 1ª Expo Internacional da Consciência Negra que ocorreu em São Paulo. O evento foi criado pela Secretaria de Relações Internacionais com o objetivo de conscientizar e estimular o debate em torno do racismo em suas variadas instâncias.
Cris Guterres foi a responsável por mediar o painel ‘Reconhecimento – Combate ao Racismo entre presente, passados e futuros’ que teve como participantes Irene Vida Gala; Elisa Lucas, Kenia Maria, Judith Morrison, Edna Roland, Adriana Vasconcellos e Marta Suplicy.
“Para mim foi um prazer imenso mediar o painel de abertura da 1ª Expo Internacional da Consciência Negra. O encontro foi um diálogo rico com mulheres que, há décadas, dedicam suas vidas em prol dos direitos da população preta. Sem conversas como esta, estamos fadados a cometer os mesmo erros de subalternização de corpos negros que ocorre desde sempre. A Secretaria de Relações Exteriores está de parabéns pela organização de um evento desta grandeza que reúne arte, empreendedorismo e informação de qualidade”, ressaltou a jornalista.
É importante ressaltar que a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes. Ao fazê-lo, a comunidade internacional reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos.
Em relação a este aspecto, durante a abertura, Cris Guterres observou que é tempo de refletirmos sobre quais avanços foram, efetivamente, concretizados nesse intervalo.