Sobre o painel
O esporte, de modo geral, tem sido alvo de inúmeras práticas racistas, dentro e fora do Brasil. Até que ponto dirigentes, cartolas, jogadores e torcidas organizadas colaboram para sua propagação, dentro e fora de campo?
Horário: das 17h às 18h.
Palestrantes
Robson Caetano
É um ex-atleta brasileiro. Dono de duas medalhas olímpicas, especializado em corridas de curta distância, participou de quatro Jogos Olímpicos, ganhando um bronze nos 200 metros rasos em Seul 1988 e outro bronze no revezamento 4×100 m, em Atlanta 1996. Robson foi campeão dos 200 m no Grand Prix da IAAF em 1989. Foi também tricampeão da prova na Copa do Mundo: Camberra 1985, Barcelona 1989 e Havana 1992. Até hoje é o detentor do recorde sul-americano da prova dos 100m rasos, com o tempo de 10s cravados, obtido em 31 de maio de 1988.
Mário Aranha
É um escritor e ex-futebolista brasileiro que atuava como goleiro. Atualmente é preparador de goleiros do Mogi Mirim. Vítima de um dos episódios de racismo mais marcantes do futebol brasileiro, quando foi xingado de “macaco” por alguns torcedores do Grêmio em uma partida da Copa do Brasil, em 2014. Ele também os acusou de fazer sons de macaco para provocá-lo. O Grêmio, mais tarde, emitiu um comunicado condenando os atos de racismo e prometendo ajudar a identificar os torcedores racistas. Ao fim de sua trajetória no futebol, Aranha, ativista do movimento negro, tornou-se escritor. Iniciou na literatura com a obra “Brasil Tumbeiro”, um livro infanto-juvenil com a proposta de explicar a história dos afrodescendentes no Brasil e conscientizar as próximas gerações a respeito da identidade racial.
Lica Oliveira, mediadora
É uma atriz, jornalista, locutora de rádio, modelo e ex-jogadora olímpica de vôlei brasileira. Lica Oliveira foi uma das musas da Praia de Ipanema e da Seleção Brasileira de Vôlei, com participação em duas Olimpíadas, Los Angeles em 1984 e Seul em 1988. Após abandonar o esporte participou de campanhas publicitárias e foi apresentadora do Esporte Espetacular. Lica entrou para TV como atriz por mero acaso: Quando ela esteve na TV Globo para fazer uma pesquisa para o documentário, acabou chamando a atenção e foi convidada a deixar uma fita na emissora, e em dezembro de 2002 foi convidada para participar de “Mulheres Apaixonadas”, sua primeira novela; sendo indicada para o prêmio “Troféu Raça 2009”, na categoria de atriz revelação. Em 2009, participou da novela “Viver a Vida”, mãe da protagonista, Taís Araújo, e da Aparecida Petrowky.
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