Sobre o painel
Um outro Brasil visto pelas lentes de pesquisadores e historiadores negros: como a vida de homens e mulheres negros impactaram na história do brasileiro contemporâneo.
Horário: das 14h20 às 15h20.
Palestrantes
Bianca Santana
Doutora em ciência da informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com uma tese sobre memória e escrita de mulheres negras. Mestra em educação também pela USP. Autora de Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo (Fósforo, 2022), Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro (Companhia das Letras, 2021) e Quando me descobri negra (SESI-SP, 2015). Organizadora das coletâneas Inovação Ancestral de Mulheres Negras: táticas e políticas do cotidiano ( Oralituras, 2019), Vozes Insurgentes de Mulheres Negras: do século XVIII à primeira década do século XXI (Mazza Edições/ Fundação Rosa Luxemburgo, 2019), e Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas (Edufba/Casa de Cultura Digital, 2012). Foi colunista de ECOA-UOL e das revistas Gama e Cult. Escritora residente na Escola de Português de Middlebury College em 2021.
Jeruse Romão
Professora das redes pública e particular, militante nas questões de gênero e cor, Jeruse Romão, 61 anos, é fonte de inspiração para mulheres de todas as idades e classes sociais. Fundou o NEN (Núcleo de Estudos Negros), ainda na década de 1980, foi assessora parlamentar na Câmara de Vereadores de Florianópolis, ajudou a criar a Medalha Antonieta de Barros (em homenagem à professora, jornalista e deputada sobre quem publicou um livro, em 2021) e atuou como assessora da Unesco para o Ministério da Educação. É membro da Associação de Educadores Negros do Estado de Santa Catarina. Nunca alisou o cabelo e compartilhou com o marido sindicalista a educação dos filhos. Ainda trabalha na formação de professores, com a energia de quem sabe que resistência é a palavra que melhor a define. É membro da Associação de Educadores Negros do Estado de Santa Catarina. Nunca alisou o cabelo e compartilhou com o marido sindicalista a educação dos filhos. Ainda trabalha na formação de professores, com a energia de quem sabe que resistência é a palavra que melhor a define.
Oswaldo Faustino
Jornalista desde 1976, atuou em rádio, TV, revistas e em vários jornais, como a Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, onde trabalhou como repórter por 26 anos. Foi também editor de Cultura do Diário Popular, entre 1985 e 1990. Integra a Cojira-Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. É colaborador fixo da revista Raça Brasil e desde as primeiras edições, há 15 anos. Entre as atividades em TV, atuou na TV da Gente, de Netinho de Paula, onde viveu o personagem Tio Bah, um contador de histórias do programa infantil, que vivia num baobá. É co-autor – com Aroldo Macedo – dos livros: A Cor do Sucesso (Editora Gente, 1999), Luana, a Menina que Viu o Brasil Nenem (FTD, 2000), Luana e as Semente de Zumbi (FTD, 2004), Luana, Capoeira e Liberdade (FTD, 2009) e Luana e as Asas da Liberdade (FDT, 2010). Lançou, pela Editora Selo Negro/Summus, a biografia do escritor e compositor Nei Lopes (2009), da Coleção Retratos do Brasil Negro, e o romance histórico A Legião Negra (2011), que fala sobre a participação de batalhões voluntários negros na Revolução Constitucionalista de 1932 e sobre a presença negra na cidade de São Paulo, nas primeiras décadas do Século XXI. Também em 2011, no segundo semestre foi o locutor do programa sociocultural de web rádio intitulado Rádio Tambor.
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